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Autor: Fernando Osório Esta obra é uma referência fundamental, primeira história geral de Pelotas. A sua primeira edição de 1922, num único volume, foi impressa nas oficinas do Diário Popular por iniciativa da administração municipal com o objetivo de comemorar o centenário da Independência do Brasil. A segunda edição em 1962 pela Editora Globo, nos festejos do sesquicentenário de Pelotas, também por iniciativa da municipalidade. Esta terceira edição, organizada e anotada por Mário Osório Magalhães, agora, apresenta-se em dois volumes, justificados pelo seu revisor por motivos gráficos e historiográficos. A primeira parte condicionada pela cronologia dos sucessos políticos e militares e a segunda dedicada à atualidade (referida a 1922) e a uma análise estrutural, mas também descritiva, das instituições culturais e materiais da cidade. No prefácio da segunda edição póstuma, Luiz Simões Lopes apresenta a obra:
Negros, charqueadas e olarias: Um estudo sobre o espaço pelotense.
Autora: Ester J.B. Gutierrez O livro ao revisitar a história do núcleo charqueador de Pelotas desde o século XVIII até fins do século XIX mapeia literalmente a ocupação do espaço geográfico pelotense e as transformações determinadas pela atividade industrial na paisagem física e humana. Na medida em que os inúmeros mapas vão mostrando o fracionamento das propriedades, são apresentados seus novos proprietários, seus estabelecimentos e negócios, a evolução de seus bens de produção e plantéis de escravos. A crônica sobre os senhores charqueadores e suas empresas vai revelando as relações sociais entre as famílias e os escravos que vão determinar os traços marcantes da nascente sociedade pelotense.
Nossa Cidade era Assim – 3 volumes
Autora: Heloisa Assumpção Nascimento Esta obra é uma coletânea de crônicas que no seu conjunto justifica o título: Nossa Cidade era Assim. No primeiro volume, editado em 1989, são apresentadas crônicas publicadas na imprensa nos anos de 1980 a 1987, organizadas pela afinidade temática em quinze capítulos e se referem ao período desde o início do povoamento, meados do século XVIII, até a primeira metade do século XX. O segundo volume, editado cinco anos mais tarde, apresenta novas crônicas seguindo o critério de organização gráfica do volume anterior. O mesmo acontece com o terceiro volume publicado também com intervalo de cinco anos do anterior. Não há sequência cronológica entre os volumes. As crônicas retratam cenas do cotidiano da cidade ao longo do tempo. Os costumes da sociedade, seus empreendimentos econômicos e suas manifestações culturais, em política, educação, artes, religião, esportes e recreação, passando pelas festas e saraus de salões e festejos populares de rua. Ao homenagear homens e mulheres por seus feitos sempre está visível o cenário físico e social pelotense. A linguagem simples para as coisas e generosa para a gente inspira no leitor imagens muito vivas, quase cinematográficas, de como era Pelotas. |
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