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O turismo rural aproxima o homem urbano do campo. É caracterizado pelo contato do visitante junto ao meio rural, onde o visitante poderá conviver com a rotina e os afazeres das fazendas ou sítios. Permite explorar ainda as atividades do meio rural. O turismo rural é a soma de ecoturismo, turismo verde, turismo cultural, turismo esportivo, agroturismo e turismo aventura, não se excluindo nenhum porque todos se complementam. Portanto, é capaz de dar satisfação a interesses diversificados e a todas as faixas etárias. Além disto, para quem está querendo apenas descansar, uma ótima sugestão é deixar o dia-a-dia da cidade grande, correr para a vida simples das fazendas e sítios e desfrutar tudo de bom que esses lugares podem proporcionar.
A zona rural de Pelotas apresenta, maior número de imigração em famílias alemãs e pomeranas, seguidas das famílias italianas, algumas francesas e ainda austríacas, portuguesas e canarianas, o que a faz variada de culturas coloniais, de artesanatos, de arquiteturas, de gastronomias e atividades segmentadas. Além da natureza ornada com exuberantes paisagens de corredeiras, cachoeiras e arroios de pedra, o visitante encontra pousadas, cafés coloniais, antigas construções, camping's, trilhas e programas ecológicos, e locais favoráveis para caminhadas, escaladas ou pescarias.
A maioria dos atrativos naturais da zona rural de Pelotas encontra-se inserida nas propriedades particulares. Por isto, passeios pelo interior de Pelotas, visitando famílias que recebem os turistas com simplicidade e simpatia, além de propiciar o desfrute dos bens naturais e dos serviços e estruturas das propriedades rurais, colocam o visitante em contato com a genuína cultura colonial doméstica, seus costumes e sua culinária típica.
Locais Indicados
A seguir citamos, em ordem alfabética, locais no espaço colonial de Pelotas que oferecem atrativos para o turismo rural.
- Arroio Quilombinho
- Cachoeira do Arco-Íris
- Cachoeira Paraíso
- Cachoeira do Camboatá
- Cachoeira do Imigrante
- Camping Moinho das Pedras
- Casarão de Pedra (1888)
- Centro Holístico de Covivência
- Chácara dos Pinus
- Família Gottinari
- Família Camelato
- Monte Bonito Colônia Sul
- Parque Nova Cascata
- Pousada e Camping do Moinho
- Pousada do Monte
- Recanto dos Coswig
- Represa do Quilombo
- Restaurante, Museu e Pousada Gruppelli
- Santuário Nossa Senhora de Guadalupe
- Sítio e Pousada Águas Claras
- Sítio Panamar
- Trilha do Jardim
- Vinhedos Nardello
- Vinhos João Bento – Schiavonn
Para mais informações, visite o site: www.pelotascolonial.com.br
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Rejane Cruz Teixeira, em artigo com o título “Zona Rural de Pelotas: Desenvolvimento para o Turismo” publicado no CADERNO VIRTUAL DE TURISMO - ISSN: 1677-6976 Vol. 4, N° 3 (2004) - apresenta um interessante e educativo conjunto de normas para se praticar com segurança o turismo rural e garantir a sustentabilidade desta atividade econômica para as famílias que acolhem os visitantes, nos seguintes termos:
Normas de Utilização dos Atrativos Naturais da Zona Rural de Pelotas
1 - Planejamento:
* Entrar em contato com as propriedades antes da visitação para receber maiores informações.
* Informar-se sobre as condições climáticas locais, para prevenir-se antes de atividades em ambientes naturais.
* Procurar viajar em grupos pequenos, de no máximo 10 pessoas, minimizando os impactos. Evitar visitar locais populares em feriados prolongados e férias.
* Certificar-se da forma de acondicionamento do lixo para trazê-lo de volta.
* Escolher atividades de acordo com o condicionamento físico e experiência, não extrapolando os limites.
2 - Responsabilidade e Segurança:
* Não se arriscar sem necessidade, pela dificuldade e demora nos salvamentos em ambientes naturais.
* Calcule o tempo dos roteiros e deixe com alguém de confiança e com a administração das propriedades, para possibilitar o acionamento em caso de resgate.
* Aprender técnicas básicas de primeiros socorros, evitando improvisações.
* Quem não tem experiência em atividades recreativas em ambientes naturais, deve solicitar apoio de profissionais.
* Não participar de excursões sem Guias especializados e cadastrados na EMBRATUR.
3 - Cuidado nas trilhas e nos camping's:
* Manter-se nas trilhas pré-determinadas e não usar atalhos.
* Para acampar evitar áreas frágeis e manter distância mínima de 60 metros de qualquer fonte de água.
* Não cavar valetas ao redor das barracas. Não destruir nem cortar a vegetação, nem remover pedras para montagem de barracas.
4 - Traga seu lixo de volta:
* Quem pode levar a embalagem cheia na viagem, pode trazê-la de volta vazia.
* Ao percorrer uma trilha ou deixar o acampamento, certificar-se que o local está como se ninguém o tivesse utilizado.
* Não queimar e nem enterrar o lixo.
* Utilizar instalações sanitárias ou cavar um buraco longe 60 metros de qualquer fonte de água sem remover vegetações.
5 - Deixar cada coisa em seu lugar:
* Não construa qualquer tipo de estrutura (bancos, mesas, pontes etc.) e não quebre ou corte galhos de árvores, mesmo mortas ou tombadas.
* Não leve nenhum tipo de "lembranças" como pedras, flores e outras para a casa.
* Tirar apenas fotografias, deixe apenas pegadas e leve apenas lembranças.
6 - Não faça fogueiras:
* Fogueiras enfeiam locais de acampamento e ainda causam incêndios.
* Utilize o fogareiro para cozinhar ou a churrasqueira para assar.
* Utilize lanterna ou lampião para iluminar o acampamento.
* Se houver necessidade de uma fogueira, utilizar somente locais pré-estabelecidos pelos administradores locais e manter o fogo pequeno. Certificar-se ao deixar o local, que a fogueira está totalmente apagada.
7 - Respeitar os animais e plantas:
* Observar os animais à distância.
* Não alimentar os animais.
* Não retirar flores ou plantas silvestres.
8 - Seja cortês com outros visitantes:
* Ande e acampe em silêncio.
* Deixar animais domésticos em casa.
* Ao visitar pontos de interesse, aproveitar a vez e ceder lugar aos demais, caso existam.
* Colaborar com a educação aos outros visitantes, transmitindo os princípios de mínimo impacto sempre que possível.
Aspectos Conclusivos
Através destas normas, se utilizadas pelos empreendimentos, será possível que os passeios se tornem mais prazerosos, seguros e ainda estarão garantindo que os atrativos das localidades sejam conservados e que se possa voltar a utilizá-las, devida a sustentabilidade social, econômica, ecológica e cultural.
Fonte:
www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno - (25/07/2007) |
